A EDUCAÇÃO DO CAMPO E A LEI
10.639/03 NO MARANHÃO
A educação campesina é um campo fértil para
indagações, pois apesar dos projetos voltados para promover a educação do campo
ocorrerem desde a Era Vargas, somente agora se verifica uma preocupação maior
com a educação ofertada as comunidades campesinas. Uma das preocupações
existentes entre os profissionais do campo é sobre qual a melhor metodologia
para o trabalho com essa realidade. Nesse contexto a história local pode
contribuir para uma percepção maior dos alunos sobre a sua realidade. O
objetivo desse trabalho é Discutir os aspectos positivos e negativos do ensino
da história local e seus contributos para os educandos do campo e o implemento
da lei 10.639/03 para esse público no Maranhão. A tentativa de analisar a
estrutura da educação do campo e sua relação com o processo histórico local
propondo reflexão sobre quais aspectos podem ser melhorados na educação com a
utilização do ensino da história local.
A
Cultura
O desenvolvimento do estudo dos grupos
humanos se deu desde os primeiros contatos entre os povos do mundo. O esforço
de sistematização sobre esse conhecimento tem sido historicamente estimulado
cada vez que nos defrontamos com outros seres humanos diferentes de nós. Ao
observarmos as diferenças do outro, acabamos nos olhando e nos observando
também, o que nos leva a nos conhecer melhor, na medida em que, dialeticamente,
percebemos mais claramente que é comum entre nós e o que nos distingue do
outro.
Toda cultura implica uma tradição social e
historicamente construídas, com regras e normas conscientes, internacionalmente
elaboradas e coletivamente vivenciadas. A vida associativa implica um conjunto
de ações padronizadas que à cultura confere sentido, ou seja, dentro de uma
mesma cultura as pessoas falam a mesma língua, compartilham situações comuns de
família, de religiosidade, de trabalho, vestimentas, festa, etc... Ao mesmo
tempo, dentro de uma mesma cultura é possível haver variações nas formas de se
relacionar com essas coisas. As formas de trabalhar, de rezar, de se casarem,
etc..., podem ser diferentes mais as instituições como casamento, trabalho,
religião continuarão existindo. Alguém até pode mudar o jeito de se vestir, mas
nunca deixa de usar roupa, por que essa convenção é estabelecida pela cultura.
Para Bezerra (2000 apud Vannuchi, 2002) cultura: “Não é apenas o conjunto de
manifestações artísticas. Envolve as formas de organização do trabalho, da
casa, da família, do cotidiano das pessoas, dos ritos, das religiões, das festas”.
É no plano da cultura que se torna possível
refletir o homem como criação do próprio homem. Dotado de um cérebro muito mais
complexo, que lhe dá capacidade para produzir abrigos e equipamentos que lhe
permite se adaptar e sobreviver a todas as situações e a todas as
transformações da natureza. As formas como esses equipamentos serão produzidos,
serão dados pela cultura e mudam de acordo com o tempo que essa produção
ocorre. Conforme Santos (2004, pp.44 / 45) nos diz: “Cultura não é algo
natural, não é uma decorrência de leis físicas ou biológicas, é produto
coletivo da vida humana”. Por isso em cada região do mundo, os povos vivem de
formas diferentes, tem casas diferentes, se alimentam de coisas diferentes.
A cultura é o conjunto de códigos simbólicos
reconhecíveis pelo grupo: neles o indivíduo é formado desde o momento da sua
concepção: nesses mesmos códigos, durante a sua infância, aprende os valores do
grupo; por eles é mais tarde introduzido nas obrigações da vida adulta, da
maneira como cada grupo social os concebe. A cultura, como código simbólico,
apresenta-se como dinâmica viva. Todas as culturas estão em constante processo
de reelaboração, introduzindo novos símbolos, atualizando valores. Pesavento
(2005, p. 15) nos afirma que: A cultura é ainda uma forma de expressão e
tradução da realidade que se faz de forma simbólica, ou seja, admite-se que os
sentidos conferidos às palavras, às coisas, às ações e aos atores sociais se
apresentam de forma cifrada portando já um significado e uma apreciação
valorativa.
A cultura pode assumir um sentido de
sobrevivência, estímulo e resistência. Quando valorizada, reconhecida como
parte indispensável das identidades individuais e sociais, apresenta-se como
componente do pluralismo próprio da vida democrática. Por isso, fortalecer a
cultura própria de cada grupo social, cultural e étnico que compõe a sociedade
brasileira, promover seu relacionamento, valorização e conhecimento mútuo, é
fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo e, portanto, a democracia.
História
Local na sala de aula
Desde o início dos tempos o homem tem a
necessidade de explicar os fatos que o cercam, utilizou-se de várias formas
como o mito, a lenda e a filosofia para elucidar seu passado e compreender por
conseqüência seu presente. Apesar das contradições existentes sobre o uso da
história local e suas contribuições para o ensino, existem autores que defendem
a utilização sistemática da história local como fonte para o trabalho em sala
de aula.
Durante as aulas o aluno se depara com
conteúdos que em vários momentos fogem da sua realidade imediata, ou seja, na
maioria das vezes não conseguem relacionar o conhecimento adquirido na sala de
aula com o seu cotidiano. Essa falta de sentimento de pertença do local em que
ele vive ocasiona muitas vezes em evasão, apatia e desinteresse pela escola.
Na educação do campo o trabalho em sala de
aula tem um fator a mais no seu desenvolvimento: o de dar sentido ao que se
ensina, ao que se aprende, nesse sentido a história local serve como aporte
para o desenvolvimento de trabalhos que cultivem um aluno construtor do seu
conhecimento e sujeito da sua realidade. Como nos diz Zamboni 1993 apud
Fonseca, 2003. O processo de construção da história de vida do aluno, de suas
relações sociais, situados em contextos mais amplos, contribui para situá-lo
historicamente em sua formação intelectual e social, a fim de que seu
crescimento social e afetivo desenvolva-lhe o sentido de pertencer.
Ao trabalhar a história local deve-se tomar o
cuidado com a metodologia utilizada, uma vez que a história se dá em vários
lugares ao mesmo tempo, mas de forma diferente para cada sociedade. Ao
trabalhar a história local deve-se tomar o cuidado com a metodologia utilizada,
uma vez que a história se dá em vários lugares ao mesmo tempo, mas de forma
diferente para cada sociedade. Ademais como nos assinala Schimidt e Cainelli
(2004, p.114) “Esse trabalho pode favorecer a recuperação de experiências
individuais e coletivas do aluno, fazendo-o vê-las como constitutivas de uma
realidade histórica mais ampla e produzindo um conhecimento que, ao ser
analisado e retrabalhado contribui para a construção de sua consciência
histórica”.
A utilização da história local no ensino abre
caminhos para um sujeito crítico, que conhece sua realidade e relaciona esse
conhecimento com o que é aprendido na escola, além de contribuir para que o
aluno do campo se sinta inserido no contexto de sua comunidade, valorizando sua
cultura. Schlesener (2002, p. 47) demonstra que a cultura [...] apresenta-se
como saber que se produz na relação com a ação, o pensar que cria e transforma
[...] os homens são capazes de renovar, de mudar o mundo conhecendo a história
e a sua própria capacidade de reviver “do seu esforço atual numa força do
amanhã”.
A implementação da lei federal 10.639/03 que
tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana no
currículo escolar trouxe a oportunidade de se discutir o negro na história por
um olhar diferente daquele que permanecia que era o do negro cativo, submisso,
com um passado histórico inferior ao do europeu e consequentemente passivo de
dominação. Um dos intuitos da lei é corrigir os erros de descrição e
contribuição do negro na sociedade brasileira.
A lei 10.639/03 tem como um dos propósitos
ampliar as discussões sobre qual o papel foi designado para o negro na
sociedade, contribuindo para que fossem realizadas novas revisões sobre figuras
históricas e seus feitos que até então eram renegadas o segundo plano na
historiografia, devido ao modelo brancocêntrico de escrita da história através
do olhar dos vencedores.
O protagonismo negro na história do Brasil
não ficou restrito somente aos trabalhos braçais e humilhações impostos pelo
regime escravista que restringia a participação do negro na sociedade
tornando-os invisíveis. Esse protagonismo se deu em várias frentes, às vezes de
forma silenciosa como a escrita ou de modo ruidoso e sangrento, como nas
rebeliões que ocorreram no período regencial e em outros momentos da história
brasileira.
No Maranhão temos a figura do Negro Cosme que
durante a revolta da balaiada (1838-1841) arregimentou mais de 3.000 africanos
e crioulos e se auto proclamou “Tutor da Liberdade”, sendo preso pelas forças
do Cel. Luis Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias e sentenciado a
morte em 1842 na Vila de Itapecuru Mirim. A figura de Cosme sempre foi alvo de
muitas discussões e representações que o apresentaram em sua maioria como um
facínora, assassino e sanguinário.
A revolução para o sistema educacional
causada pela lei 10.639/03 pode ser observada através do expressivo aumento de
trabalhos produzidos que se preocupam em evidenciar o negro e sua trajetória
com um olhar mais aprofundado em outros aspectos que não seja a escravidão.
Os estudos sobre negritude, visibilidades e
invisibilidades, racismo e raça ganharam força nos últimos anos devido às
políticas públicas implementadas e aos espaços de discussões que foram
ampliados tendo o negro e sua trajetória como tema. Para Karen Santos, 2018: “O
“protagonismo negro” é a capacidade da autoconfiança que desenvolvemos enquanto
movimento negro e dentro das comunidades negras. Capacidade de analisar e
intervir na realidade a partir das formas de resistência cultural, religiosa e
política mantida por escravizados, nossos antepassados, contribuindo pra
continuidade de uma visão de mundo e de modo de vida”. A autora quis demonstrar que o protagonismo
negro surge em todos os lugares aonde os mesmos se posicionam e resistem com
suas peculiaridades e história. Um caso que chama atenção no período imperial é
a solicitação feita em 1856 por, Pretextato dos Passos e Silva que se dizia,
“preto” para que sua escola particular primária destinada a “pretos e pardos”
não fosse fechada (Silva, 2002).
Ao falar sobre protagonismo iremos nos
deparar com a infeliz prática do racismo que persegue o negro desde sua chegada
ao país, sua construção social está baseada no modelo brancocêntrico de domínio
que visa diminuir o negro ou afro-descendente como ser humano, essa construção
ideológica procura se sustentar em um modelo hierárquico aonde o branco se diz
superior ao negro como cita Elisa Larkin Nascimento, 2003, p. 235 “A noção de
‘raça’, firmemente embutida na hierarquia da cor, carece de realidade
biológica, mas exerce uma função social de forte impacto concreto sobre a vida
real. Trata-se do fenômeno de raça socialmente construída”.
Nesse contexto o combate ao modelo
preconceituoso de branqueamento que vem sendo implementado, desde a chegada dos
africanos ao Brasil proposto pelas classes dominantes deve ser o foco de novas
dinâmicas de representação do negro e sua história. Essa tentativa de
branqueamento é evidenciada em Munanga (2004) aonde o autor cita algumas
personalidades negras que se sentiram “obrigados” a alienar sua identidade no
século XIX. O intuito da lei 10.639/03 é dar voz aqueles que por séculos foram
calados e discutir o que era preconizado no ensino até então, servindo como
contraponto a apresentação que nos é repassada no cotidiano, aonde o negro
ainda é representado com estereótipos, como nos afirma Silva (2007), a Lei
10.639 colocou, no cerne dos posicionamentos, recomendações, ordenamentos, a
educação das relações étnico raciais. Desta forma, configurou política
curricular que toma o âmago do convívio, trocas e confrontos em que têm se
educado os brasileiros de diferentes origens étnico raciais, particularmente
descendentes de africanos e de europeus, com nítidas desvantagens para os
primeiros.
No Maranhão de 1838 a 1841, durante a
regência ocorreu uma revolta popular que foi denominada balaiada devido a um de
seus líderes Manuel
Francisco dos Anjos Ferreira, por ter o apelido de balaio. Outro líder da
revolta foi o vaqueiro Raimundo Gomes, mas uma figura chama a atenção, seja
pela má fama atribuída a ele por aqueles que escrevem a história a partir do
olhar dos vencedores, ou seja, pela singularidade de suas ações como líder de
3.000 quilombolas, esse homem é Cosme Bento das Chagas – O Negro Cosme.
Nascido em Sobral/CE, forro e letrado o que
para a época era raro, Cosme foi descrito pelos registros oficiais como um
facínora e feiticeiro, construindo a imagem de um anti-herói. Domingos José
Gonçalves de Magalhães que em 1848 era secretário de governo do presidente Luis
Alves de Lima e Silva, na província maranhense publicou: Memória histórica e
documentada da revolução da província do Maranhão se referia Cosme como
“facinoroso fugitivo das cadeias da capital. (Magalhães, 2001 apud Araújo 2008).
Alguns historiadores como Astolfo Serra
(1946), Carlota Carvalho (1924), Maria Januária Vilela Santos (1983), Mathias
Assunção (1988), Maria de Lourdes Janotti (2000) dentre outros lançaram um novo
olhar sobre a revolta e seus componentes. Astolfo Serra (1946: 69) descreve o
negro Cosme como sendo: Um negro que dirigiu inteligentemente o de sua raça;
que os comandava como chefe, que lhes ditava leis que procurava até lhes
melhorar o nível intelectual, criando lhe escolas obrigatórias; um escravo que
reúne em torno de si milhares de companheiros todos seduzidos pelo seu
prestígio, pela sua mística, não foi um simples bandoleiro.
A história na sua maioria escrita pelos
vencedores delegou ao negro um papel inferior e degradante e muitas vezes
marginal. O negro é descrito como insolente, feiticeiro, preguiçoso e violento.
A introdução da história local a partir da análise de figuras históricas negras
pertencentes as comunidades locais seja no se Estado, no seu município ou na
sua comunidade tem a missão de lançar um novo olhar ao negro e sua história.
Façamos a nossa parte.
Referências
Marcos José Soares de Sousa, Mestrando
Profissional em Ensino de História na Universidade Estadual de Maringá/PR,
Professor do Ensino fundamental II na zona rural em Codó/MA. Bolsista da CAPES.
ASSUNÇÃO, Mathias Röhrig. Histórias do
Balaio: historiografia, memória oral e as origens da balaiada. In: Revista da
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Bento das Chagas – Negro Cosme: Tutor e Imperador da Liberdade, Imperatriz:
Ética, 2008.
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2003. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm, acesso em 05
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Parabéns pela importante temática apresentada por sua pesquisa Marcos.
ResponderExcluirAo aliar a história cultural à história local você consegue grandes possibilidades para desenvolver em seus estudantes uma aprendizagem significativa, na qual eles são protagonistas.
Minha pergunta para você diz respeito à relação da figura de Negro Cosme com a história do município. Com base no seu texto ela não é unânime e apresenta pontos de conflito com a tradição oficial. Este sendo o caso, como você abordararia questões levantadas em sala que colocassem em dúvida a legitimidade deste personagem histórico que contradiz uma história oficial, tradicionalmente elitista e saneada?
Jeferson José Gevigier
O município de Caxias/MA Jeferson foi tomada pelos balaios durante a revolta, porém as narrativas existentes não especificam as fases da balaiada o que provoca no imaginário coletivo a ideia de que entre os chefes dessa revolta todos estiveram nesse cerco a cidade. Cosme é uma figura que aparece no contexto da revolta após esse evento o que na maioria das vezes não é divulgado na sala de aula. Existem documentos oficiais que ratificam a existência de Cosme e narram vários de seus feitos. Cabe ao professor trazê-los a tona.
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ResponderExcluirÓtimo texto Marcos.A lei federal 10.639/03 é citada no seu texto, lei que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar, muito relevante, principalmente no combate ao racismo. Desse modo, quais práticas didáticas você pretende desenvolver para a construção do saber histórico sobre essa temática?
ResponderExcluirMarcio Roberto Nogueira Diniz
Uma excelente ferramenta para o desenvolvimento dessa temática Marcio é o trabalho com projetos multidisciplinares ou não. Através do desenvolvimento de projetos os alunos podem aliar prática e teoria na construção do conhecimento a partir de um tema comum a todos.
ExcluirParabéns pelo texto. A medida que inserimos novas problemáticas devemos nos preocupar com o discurso, digo em que medida, podemos através da prática desconstruir este discurso, visto que é inerente a essa prática a dicotomia histórica como suporte metodológico?
ResponderExcluirDIEGO LOPES PEREIRA
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirÓtima pergunta Diego, acredito que a desconstrução desse discurso se dá no momento em que você se propõe a elencar paradigmas que são repetidos na prática e a partir disso criticar esse paradigma sobre o viés de um novo olhar.
ExcluirMarcos José Soares de Sousa
Olá Marcos, parabéns por seu texto, muito bom.
ResponderExcluirVocê trata da metodologia para se trabalhar com a realidade da Educação do Campo, aponta neste sentido que a valorização da história local é defendida por muitos autores como uma alternativa para dar sentido ao aprendizado e por isso você entende a necessidade do cumprimento da Lei 10.639/03, uma vez que atende a essa ideia de pertencimento, considerando a importância da valorização da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Gostaria de saber sua opinião sobre a Lei 11.645/08, uma vez que esta continua com a valorização do negro na sociedade, acrescentando a história e cultura dos indígenas. Diante disso e sabendo da importância dos indígenas na formação da sociedade brasileira e, neste caso da sociedade maranhense, por que você optou pela lei anterior?
Rozely dos Santos Souza.
Olá Rozely muito pertinente seu questionamento, minha escolha pela lei anterior se dá pelo motivo pessoal e profissional de ser professor em comunidades aonde a maioria são descendentes de africanos o que não exclui o meu compromisso em divulgar e ampliar o conhecimento a cerca dos genuínos habitantes do Brasil. Minha opção é estritamente local. Mas fica uma excelente dica para pesquisar os povos indígenas daqui do leste maranhense.
ExcluirMarcos José Soares de Sousa
Boa noite, parabéns pelo texto e pela temática abordada, acredito que é muito válida e acrescenta muito a trabalhos em outras áreas também, essa questão de se trabalhar a realidade do aluno tem ser explorada, para tanto que o mesmo tem muito a contribuir, o pertencimento ao lugar tem de ser destacado, não só no Maranhão como também, em outros membros da federação, a educação do campo é muito importante, a população camponesa tendo acesso ao conhecimento, ( teórico ) e podendo aliar o mesmo ao conhecimento do dia-a-dia , realmente é muito importante .
ResponderExcluirAss Felipe Luiz Mokochi.
Obrigado Felipe, um dos meus objetivos é estreitar o caminho entre a academia e o povo do campo, que em vários momentos são tão desacreditados em suas práticas.
ExcluirMarcos José Soares de Sousa