Edivaldo Rafael de Souza


GUAJUPIÁ, TERRA SEM MALES: TRABALHANDO O SAMBA ENREDO DO G.R.E.S PORTELA [2020] EM AULA TEMÁTICA SOBRE O DIA DO ÍNDIO


A partir da utilização da metodologia de apreciação e análise de música em sala de aula, esta comunicação perquire o samba enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela do ano de 2020, intitulado “Grajupiá, terra sem males”, com o objetivo de utilizá-lo em aulas de História para se trabalhar a respeitodo índio brasileiro. Sabe-se que por meio do uso de sambas enredo,o professor tem a possibilidade de ir além do conteúdo tradicional presente nas escolas. Desse modo, essas canções, em grande parte, possuem fortes traços históricos, que são compreendidos e discutidos em torno de um tema específico.

Ao longo da história, os sambas enredos são responsáveis por repercutirem assuntos e temas delicados, que muitas vezes podem até desagradar figuras políticas que estejam no poder, ou, até mesmo, rememorar algum período histórico que já tenha adquirido o seu ponto de culminância. Nesse sentido, a utilização desse instrumento pedagógico em sala de aula revela-se como um importante aliado na busca de obtenção de maior aprendizado para os estudantes. “De igual forma, além de facilitadora da aprendizagem, essa metodologia auxilia no desenvolvimento do educando enquanto cidadão, uma vez que tal prática estimula o senso crítico dos estudantes, promovendo, assim, uma educação socialmente mais emancipadora” [SOUZA, 2019, p. 157].

Concomitantemente a utilização de música em sala de aula, conforme Abud [2005, p. 315]

“[a] linguagem expressa das canções foge ao convencional em sala de aula. Seu propósito é auxiliar o aluno a construir o conhecimento histórico a partir de documentos diferenciados dos costumeiramente presente nas aulas e, por isso, sua utilização está relacionada a proposta alternativas de organização dos conteúdos”.

A escola de samba aqui destacada foi fundada

“[...] em 11 de abril de 1923 no bairro de Oswaldo Cruz, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Sendo a mais antiga escola de samba em atividade permanente, é a única escola que participou de todos os desfiles de escolas de samba da cidade” [SITE PORTELA, n.d, s.p].

De acordo com o site oficial da Portela,

“[o] G.R.E.S. Portela foi a campeã do primeiro concurso de escolas de samba (não oficial) em 1929, organizado por Zé Espinguela. Desde então, foi a grande responsável por moldar os desfiles na forma como acontecem atualmente, 21 campeonatos e uma grandiosa contribuição para o samba carioca e para a cultura brasileira”[SITE PORTELA, n.d, s.p].

Evidencia-se ainda que a escola de samba da região de Madureira é a maior ganhadora do carnaval carioca, com 22 títulos. A Portela ocupa lugar de destaque entre o grupo especial do carnaval carioca. Em relação ao carnaval de 2020,

“[...] das vinte e cinco composições levadas à quadra, o samba-enredo ‘Guajupiá, terra sem males”, que exalta os povos indígenas, venceu a disputa interna. Guajupiá, na mitologia tupi-guarani, quer dizer Paraíso, bem diferente daquele que o capitão, avesso aos indígenas, quer construir em nossas plagas tupiniquins’ “[OLIVEIRA, 2019, s.p].

Ainda sobre o samba enredo,

“[t]endo como uma de principais fontes de inspiração o livro "O Rio antes do Rio", de Rafael Freitas da Silva, o texto distribuído aos compositores retrata a região do Rio de Janeiro, ocupada pelos índios tupinambás e vista como a idílica Guajupiá - terra em que, segundo a mitologia nativa, seria como o lugar paradisíaco buscado por toda a etnia”[BALTAR, 2019, s.p].

Abaixo encontra-se o samba enredo em sua totalidade,

Letra do samba enredo da Portela - Carnaval 2020

Presidente: Luis Carlos Magalhães
Enredo: Guajupiá, Terra Sem Males
Carnavalescos: Renato Lage e Márcia Lage
Autores do samba: Valtinho Botafogo, Rogério Lobo, José Carlos, Zé Miranda, Beto Aquino, Pecê Ribeiro, D´Sousa e Araguaci

Clamei aos céus
A chama da maldade apagou
E num dilúvio a Terra ele banhou
Lavando as mazelas com perdão
Fim da escuridão
Já não existe a ira de Monã
No ventre há vida, novo amanhã
Irim Magé já pode ser feliz
Transforma a dor na alegria de poder mudar o mundo
Mairamuãna tem a chave do futuro
Pra nossa tribo lutar e cantar
Auê, auê a voz da mata, okê okê arô
Se Guanabara é resistência
O índio é arco, é flecha, é essência
Ao proteger Karioka
Reúno a maloca na beira da rede
Cauim pra festejar... purificar
Borduna, tacape e ajaré
Índio pede paz, mas é de guerra
Nossa aldeia é sem partido ou facção
Não tem "bispo", nem se curva a "capitão"
Quando a vida nos ensina
Não devemos mais errar
Com a ira de Monã
Aprendi a respeitar a natureza, o bem viver
Pro imenso azul do céu
Nunca mais escurecer (bis)
Índio é tupinambá
Índio tem alma guerreira
Hoje meu Guajupiá é Madureira
Voa águia na floresta
Salve o samba, salve ela
Índio é dono desse chão
Índio é filho da Portela

Fonte: PORTELA. Letra do samba-enredo da Portela - Carnaval 2020. Disponível em: http://www.gresportela.org.br/Samba. Acesso em: 1 jan. 2020.

Quando a letra do samba enredo é analisada releva-se que ela traz como personagem principal a cultura tupi-guarani, ou seja, de boa parte dos indígenas que viviam no atual território brasileiro antes da chegada dos portugueses. Além do mais, são ressaltadas várias lendas, objetos e costumes desses povos.

No título da canção encontra-se o destaque a Guajupiá, que para os indígenas seria o paraíso a ser alcançado. Na percepção dos carnavalescos da Portela, seria o Rio de Janeiro. Como destaca a carnavalesca Márcia Lage à reportagem do SITE G1, “[q]uando eles começaram a fazer a migração, descendo pela costa do Brasil e se depararam com o Rio de Janeiro, eles juraram ter encontrado esse Guajupiá materializado aqui”. [LAGE, 2020 apud SITE G1, 2020, s.p]

Posteriormente, é trazida a primeira lenda pelos compositores, abordando Monâ, que seria o Deus mais poderoso dos índios tupis-guaranis, como destaca Bahiana [2010, s.p] em seu conto “O legado de Monã”,

“[a] princípio tudo era silêncio. Monã então criou Kûarasy (o sol). Criou Îasy (a lua) e a partir daí foi criando terra, céu, todos os seres vivos e gradativamente todos os seres viventes. Monã é o Deus onipotente para todos aqueles índios falantes de línguas da família tupiguarani. Monã é, portanto, algo infinito”.

A lenda narra que

“Monã (criador da Terra), mandou Tata (Fogo do Céu), destruir todos os homens maus da Terra. Porém, Monã lhe disse que poupasse o índio Irim Magé e sua tribo, pois eles eram bons. Irim Magé se tornou um Morubixaba (líder da tribo), repovoou e cultivou a terra junto com sua tribo” [IPCCA, 2008, s.p].

A letra do samba enredo traz Monã realmente como um Deus que, posteriormente a todos os episódios tristes e ruins a que o mundo foi submetido, poupa Irim Magé e sua tribo, que no enredo é representada como se a própria Portela a fosse. Mairamuãna, por sua vez, seria a responsável por fazer a escola de samba cantar e seguir em frente.

Em sequência, é incorporada no texto a palavra Guanabara, que significa baía-mar. Modo também como o Estado do Rio de Janeiro era chamado antes da sua junção com outros territórios para formação de sua atual configuração. Esse nome indígena está relacionado à população que vivia naquele lugar antes da chegada dos portugueses.  Sabe-se que

“[a] última grande alteração nos estatutos políticos do Rio de Janeiro ocorreu em 1975, quando foi estabelecido o território do atual estado do Rio de Janeiro, por meio da fusão, sem consulta popular, dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. O propósito de unir a cidade do Rio de Janeiro ao estado do Rio de Janeiro não era novidade, mas, por motivos diversos, sofria resistência. Líderes políticos que defendiam a ideia da fusão destacavam que a medida, por ser eminentemente técnica, favoreceria o desenvolvimento da região” [MULTIRIO, n.d, s.p].

Outra palavra incorporada à letra do samba enredo foi Karioka, também de origem indígena, expressão que, inclusive, logo após a colonização passou a se referir a todo povo que vivia naquela região. O gentílico da cidade do Rio de Janeiro, a saber, é carioca. Ribeiro [2015, s.p] explica que o objeto gênese do termo, ligado a “Kariók ou Karióg, nome de uma aldeia e de um rio próximos à praia do Flamengo, não existe mais”.  Percebe-se, assim, que a utilização de palavras e termos indígenas está muito presente em todas as regiões do Brasil, um fato que aponta para a sugestão de propor ao estudante a realização de pesquisas sobre esses vocábulos e seus significados, fazendo, para tanto, uma interdisciplinaridade com conteúdos estudados na grade de língua portuguesa.

Em dado trecho da canção é expressada a reunião de todos os indígenas que vivem juntos em suas grandes casas comunitárias, chamadas de malocas, para festejar e se purificar. Ressalta-se que entre as comunidades indígenas brasileiras é comum a realização de celebrações, bem como a prática de rituais religiosos. Nesses eventos, de forma habitual eles consomem as suas bebidas feitas a partir de plantas ou raízes, que são cultivadas e fermentadas em suas aldeias. Uma das bebidas mais populares é destacada na letra do samba enredo, o cauim, que, de acordo com Noelli; Brochado [1998, p. 118] “[...] em Tupinambá e caguy em Guarani, definem genericamente qualquer tipo de bebida fermentada embriagante, não considerando nem os ingredientes nem a forma de produção”.

Em meio a exploração da festividade, é lembrado pelos compositores do samba enredo três nomes de armas indígenas; a primeira delas é a borduna, que “[...] está entre a mais simples de todas as armas: uma pequena vara, geralmente feito de madeira, empunhado como uma arma desde os tempos pré-históricos”[PORTAL SÃO FRANCISCO, n.d, s.p]; a segunda é o ajaré, que é um “[a]rbusto com que os indígenas envenenavam as flechas. (Família das leguminosas-papilionáceas) ” [DICIO, n.d, s.p]; e a terceira é o tacape, que é uma “[a]rma valente de guerra usada pelos índios, feita de madeira semelhante a uma pequena espada”[DICIONÁRIO ILUSTRADO TUPIGUARANI, n.d, s.p]. Essas armas e formas de defesa foramutilizadas no período anterior à chegada dos portugueses no Brasil, quando uma determinada etnia se defendia de ameaças de outra comunidade tida como rival.

A partir daí, talvez é descrita a parte mais politizada do samba enredo, destacando que os índios são pacíficos, mas que se confrontados reagem.Isso traz para a atualidade todo o cenário de resistência indígena que acontece no Brasil, principalmente, em decorrência da luta indígena pela manutenção dos direitos adquiridos ao longo da história. O samba enredo deixa claro que a aldeia é sem partido, e que não se curva a ameaças advindas de qualquer natureza, sejam religiosas ou políticas.

Nesse trecho,o samba enredo volta a falar também sobre a ira de Monã, para destacar que o respeito à natureza é primordial. Tem-se, então, outro tema atual no Brasil, que sofre com grandes queimadas e o aumento do desmatamento principalmente na Amazôniafomentado em prol do dito desenvolvimento econômico da região. É sabido que os indígenas denunciam a falta de fiscalização e de punição aos responsáveis por esses crimes ambientais. Reitera-se que em muitas dessas regiões vivem milhares de índios brasileiros, de diferentes etnias, que constantemente são confrontados por diferentes grupos que visam as suas reservas territoriais.

Para encerrar o samba enredo, a Portela traz que Guajupiá é Madureira, enfatizando, assim, que a escola e a comunidade estão representando, na avenida, os indígenas brasileiros. Além disso, é defendido que o índio é dono dessa terra, uma vez que se reconhece o fato de que eles foram os primeiros habitantes do Brasil, e, por isso, merecem ter seu direito garantido pelo Estado, principalmente, o direito à terra, que é o bem mais precioso dessa população.

Após a análise do samba enredo em questão, conclui-se que a obrapode ser utilizada para trabalhar diversos aspectos sobre a história indígena brasileira, desde antes da chegada dos portugueses até a atualidade. De sorte que seu uso em sala de aula pode ajudar em uma maior compreensão dos estudantes em relação a história do índio no Brasil, bem como fomentar mais pesquisas em torno do assunto. Até mesmo o professor poderá pesquisar em profundidade, principalmente acerca dessa população em um contexto contemporâneo, incorporando pesquisas e dados a essa aula, fazendo com que os estudos fiquem mais abrangentes e passíveis de debates, aliando os saberes de maneira inclusiva e interdisciplinar.
Referências
Edivaldo Rafael de Souza é Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). É Especialista em Metodologia do Ensino de Sociologia pelo Instituto Superior de Educação Ateneu (ISEAT). Pós-graduado em Biblioteconomia pela Faculdade Futura e graduando em Serviço Social pela Universidade Santo Amaro (UNISA). É também professor regente de aulas de História na Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais (SEE-MG). E-mail: edivaldorafael007@gmail.com

ABUD, Katia Maria. Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história. Cad.CEDES,Campinas, v. 25, n. 67, p. 309-317, 2005. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n67/a04v2567.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2020.
BAHIANA, Jose. O legado de Monã. Recanto das letras. 2010. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/contos/2379270. Acesso em: 22 jan. 2020.
BALTAR, Anderson. UOL. Portela levará para a avenida o Rio anterior à chegada dos europeus. 2019. Disponível em:
DICIO – Dicionário Online de Português. Ajaré. Disponível em: https://www.dicio.com.br/ajare/. Acesso em: 28 jan. 2020.
DICIONÁRIO ILUSTRADO TUPIGUARANI. Guanabara. Disponível em: https://www.dicionariotupiguarani.com.br/dicionario/guanabara/. Acesso em: 28 jan. 2020.
_____. Tacape. Disponível em: 
IPCCA [Instituto de promoção da cidadania cultural e ambiental de Magé]. Magé. Terra da Mirindiba, a Índia encantada. 2008. Disponível em: http://mirindiba-ipcca.blogspot.com/2008/08/mag-terra-da-mirindiba-ndia-encantada.html. Acesso em: 22 jan. 2020.
LAGE, Márcia apud SITE G1. Enredo e Samba 2020: Portela fala da história e cultura dos indígenas no RJ. 2020. Disponível em:
https://g1.globo.com/rj/rio-de janeiro/carnaval/2020/noticia/2020/01/11/ enredo-e-samba-2020-portela-fala-da-historia-e-cultura-dos-indigenas-no-rj.ghtml. Acesso em: 15 jan. 2020.
MULTIRIO. Do estado da Guanabara ao estado do Rio de Janeiro: a fusão. Disponível em:http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/71-um-rio-de-muitos-janeiros/3365-a-fusao-do-estado-da-guanabara-ao-estado-do-rio-de-janeiro. Acesso em: 28 jan. 2020.
NOELLI, Francisco Silva; BROCHADO, José Proenza. O cauim e as beberagens dos Guarani e Tupinambá: equipamentos, técnicas de preparação e consumo. Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 8: 117-128, 1998.
OLIVEIRA, Caroline. Na avenida, contra Messias. Istoé. 2019. Disponível em:  https://istoe.com.br/na-avenida-contra-messias/. Acesso em: 22 jan. 2020.

PORTAL SÃO FRANCISCO. Borduna. Disponível em:
PORTELA. Letra do samba-enredo da Portela - Carnaval 2020. Disponível em: http://www.gresportela.org.br/Samba. Acesso em: 1 jan. 2020.
RIBEIRO, Anna Maria. MUSEU DO ÍNDIO. Kariók e Carioca.2015. Disponível em: http://www.museudoindio.gov.br/educativo/pesquisa-escolar/882-kariok-e-carioca. Acesso em: 28 jan. 2020.
SOUZA, Edivaldo Rafael de. Do sambódromo para a sala de aula: algumas possibilidades do uso do samba-enredo “História Pra Ninar Gente Grande (2019)” da Estação Primeira de Mangueira em aulas de História. Revista Pergaminho (10): 154-166, dez. 2019. 

5 comentários:

  1. Professor Edivaldo, parabéns pelo seu trabalho e a relevância de seu texto, pois ele apresenta novas metodologias para a efetivação da lei 11.645/08. Pergunto, você percebe o uso de sambas-enredos nas salas de aula, em especial História? O que você sugere aos professores para utilizarem essa metodologia?

    Thiago Augusto dos Santos

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    1. Obrigado pela pergunta, Thiago. Eu gosto de utilizar os sambas enredos tanto para aula temática, quanto para se trabalhar sobre sua totalidade. Quando utilizo algum, eu sempre levo a letra impressa, ou peço para que os estudantes acompanhem nos smartphones. Tem vezes que utilizo apenas o arquivo em mp3, já em outras uso o vídeo oficial promocional que a própria escola de samba fez. Acho interessante porqur que através da música podemos explorar sobre temas que não estão na grade curricular das escolas. Um exemplo, foi quando trabalhei ano passado sobre o samba-enredo da Mangueira, foi muito interessante trabalhar sobre personalidades históricas que a maioria dos estudantes não conheciam. Enfim, espero ter lhe respondido a questão. Novamente, agradeço pela pergunta.

      Atenciosamente, Edivaldo Rafael de Souza.

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    2. Grato pela resposta,eu gosto de acompanhar Carnaval, gosto de levar para sala de aula do 6º ano: Candaces - Sagueiro (2007), possibilita entender o significado de palavras e a própria História. Com a letra impressa fizemos a leitura da música antes de ouvi-la, cada aluno lendo um verso. Foi um trabalho muito gratificante. Fico feliz em ouvir professores que trabalham com esse tipo de fonte e seu texto traz no início bases teóricas sobre samba-enredo
      Mais uma vez parabéns!!!

      Thiago Augusto dos Santos

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    3. Fico feliz em saber que você também utiliza essa metodologia em sala de aula. Ademais, logo abaixo está o link de um artigo que escrevi sobre o tema que te falei.

      https://revistas.unipam.edu.br/index.php/pergaminho/

      Atenciosamente, Edivaldo Rafael de Souza.

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