O PENSAR RAÇA E RACISMO PELA
HISTÓRIA DA CIÊNCIA: UMA OPORTUNIDADE
INTERDISCIPLINAR DE ESTUDO
Partindo do pressuposto da amplitude
epistemológica da história da ciência, o ponto central da argumentação é
trabalhar em nível macro, concebendo a própria ciência como possuidora de
caráter biológico, político e social. Tendo como pano de fundo o desejo
interdisciplinar que inspira a tessitura dessas linhas, em que existe a
concentração dos esforços em levantar a história da ciência que surge ao mesmo
tempo como campo do conhecimento, mas que é
impregnada de referenciais de prima biológico e social. Destarte, nesse
sentido, caminhando acerca de envolver um debate mais rico, crítico e amplo
sobre o tema e debate da raça no Brasil, dessa vez sob perspectiva da
construção da teoria científica da eugenia.
Em síntese, o esforço do debate promovido
aqui caminha no olhar da raça brasileira como instrumento de modificação com o
tempo. Considerando tais aportes, vendo a mesma sob perspectiva
histórico-política, de forma, assim, que mantendo como exemplo as rupturas
históricas simbolizadas pela Declaração da Independência assinada em 1822, a
Abolição da Escravatura em 1888, a Proclamação da República em1889 e a
Revolução de 1930 , em cada ruptura:“[...] volta-se a falar nas três raças
tristes, na mestiçagem herdada da colonização portuguesa, no arianismo chegado
com a política de imigratória
favorecendo a entrada de europeus, na democracia racial[...] e no preconceito
que se mescla [...]”(Ianni, 2004, p. 131).
Nesta linha de argumentação, a rigor, o
sociólogo Octavio Ianni (2004) estabelece uma fala favorável a pensar a
instrumentalização das raças como forma de controle durante momentos-chave para
a história nacional. Diante dessas considerações, torna-se uma constante buscar
enquadrar essa problemática na visão interdisciplinar. Outrossim, na
perspectiva levantada pelo prisma social, é cabal observar que, a raça fora
instrumentalizada como discurso e aplicada para segregação e estratificação dos
indivíduos, é nesse fluxo, assim, que o historiador Vanderlei de Souza parte da
concepção de que: “No Brasil, as questões raciais sempre constituíram um quadro
controvertido [...] especialmente a partir de meados do século XIX, quando as
teorias raciais, disciplinas e instituições científicas europeias apontavam
inexistente a existência de diferenças e hierarquias entre os diversos grupos
humanos” (Souza, 2019, p.96).
A
conceitualização de raça e racismo sob perspectiva científico-biológica
Indubitavelmente, a raça enquanto foco da
ciência como passou a ser no fim do século XIX, imprimia um outro olhar
biológico na existência e constituição do ser humano. Com efeito, são
promovidas e estabelecidas diversas camadas de interpretação, de forma que é
interessante notar que, a raça está envolvida numa abordagem ampla
interdisciplinar, abrindo espaço para estudo de campos diversos. Mediante tais
constatações introdutórias, a noção de raça foi a peça chave da história do
Brasil, especialmente entre o fim do século XIX e início do século XX com a
Primeira República (1889 1930). Grosso modo, tomado pela ciência, a partir do
racismo científico moderno arquitetado pelo diplomata e filósofo francês Joseph
Arthur de Gobineau (1816-1882), o conde Gobineau propôs um novo estudo da raça
humana, condenando a miscigenação das raças. Com relação à construção da raça,
é inegável não associar esse período com o afirmado pela antropóloga e
historiadora Lilia Schwarcz, ao pontuar que “ a partir de 1870 introduzem-se no
cenário brasileiro teorias de pensamento até então desconhecidas, como o
positivismo, o evolucionismo, o darwinismo” (Schwarcz, 1993, p.57). O que
passou a envolver em seu estudo, o envolvimento da história, da biologia e da
sociologia na atualidade.
Pela visão da grande maioria dos eugenistas,
poder público e intelectualidade, o sucesso ou fracasso da nação passava pela
forma com que a raça fosse trabalhada. Nesse interim que a antropóloga e
historiadora Lilia Schwarcz em O espetáculo das raças(1993) vai expor que: “ O
termo raça, antes de aparecer como conceito fechado, fixo e natural, é
entendido como um objeto de conhecimento, cujo significado estará
constantemente renegociado e experimentado nesse contexto histórico específico,
que tanto investiu em modelos biológicos de análise” (Schwarcz, 1993, p.24). A
questão racial é vista aqui de diferentes formas, não só social, mas enquadrada
também na perspectiva política e científica. No prisma da história da ciência,
um dos maiores expoentes, a partir do qual podem ser elaboradas relações entre
história-ciência, medicina, saúde, higiene, reprodução, é o filósofo francês
Michel Foucault que, por exemplo, vai compreender na obra Em defesa da
sociedade(1999) que:
“No contínuo biológico da espécie humana, o
aparecimento das raças, a distinção das raças, a hierarquia das raças, a
qualificação de certas raças como boas e de outras, ao contrário, como
inferiores, tudo isso vai ser uma maneira de fragmentar esse campo do biológico
de que o poder se incumbiu; uma maneira de defasar, no interior da população,
uns grupos em relação aos outros. Em resumo, de estabelecer uma cesura que será
do tipo biológico no interior de um domínio considerado como sendo precisamente
um domínio biológico. Isso vai permitir ao poder tratar uma população como uma
mistura de raças ou, mais exatamente, tratar a espécie, subdividir a espécie de
que ele se incumbiu em subgrupos que serão precisamente, raças. Essa é a
primeira função do racismo: fragmentar, fazer cesuras no interior desse contínuo
a que se dirige o biopoder” (Foucault, 1999, p. 304-305).
Pelo excerto, percorrendo essa teia
foucaultiana dialógica, a partir da segunda
metade do século XIX, na medida que a raça ancora-se ao biológico,
estrutura-se uma nova cadeia de dominação sob o corpo da população, que é
melhor exposto em seus efeitos quando, em História da sexualidade(2017)
Foucault apresenta que: “O racismo se forma nesse ponto (racismo em sua forma
moderna, estatal, biologizante): toda uma política do povoamento, da família,
do casamento, da educação, da hierarquização social, da propriedade, e uma
longa série de intervenções permanentes no nível do corpo, das condutas, da
saúde, da vida cotidiana, receberam então cor e justificação em função da
preocupação mítica de proteger a pureza do sangue e fazer triunfar a raça”
(Foucault, 2017, p. 162).
Em outras palavras, a pedagoga e cientista
social Nilma Lino Gomes aponta em texto chamado Alguns termos e conceitos
presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão
(2005) que:“(...) raças são, na realidade, construções sociais, políticas e
culturais produzidas nas relações sociais e de poder ao longo do processo
histórico. Não significam, de forma alguma, um dado da natureza. É no contexto
da cultura que nós aprendemos a enxergar as raças. Isso significa que,
aprendemos a ver negros e brancos como diferentes na forma como somos educados
e socializados a ponto de essas ditas diferenças serem introjetadas em nossa
forma de ser e ver o outro, na nossa subjetividade, nas relações sociais mais
amplas” (Gomes, 2005, p.49).
Em vista disso, fazia-se na visão dos
intelectuais, necessária a atuação eugênica junto às políticas coordenadas pelo
estado brasileiro como forma de “correção” das mazelas sociais que habitavam no
Brasil. Nesse cenário, mormente, torna-se patente a relação raça, imperialismo
científico e a constituição de seus entrelaços. No Brasil, sem titubear, muito
além de caráter de ciência, a eugenia mostrava-se aos olhos dos intelectuais
como o futuro de um caminho belo e próspero, característico de um movimento
europeu avançado. Voltando aos escritos de Vanderlei de Souza na obra Renato
Kehl e a eugenia no Brasil: ciência, raça e nação no período entreguerras
(2019) apresenta que:
“Em 1865, poucos anos após a leitura de A
origem das espécies, de Charles Darwin, o cientista britânico Francis Galton,
primo de Darwin, publicou dois artigos na Macmillan’s Magazine, em que
pretendia provar que a inteligência e as habilidades humanas não eram funções
da educação e do meio, mas sim da hereditariedade. Quatro anos depois, esses
artigos foram expandidos e transformados no livro Hereditary Genius, dando
origem às discussões sobre o controle da reprodução humana e o papel da seleção
social na preservação das ‘boas gerações’. Com essa obra, Galton introduziu um
conjunto de ideias que, em 1883, denominou de eugenia: ‘a ciência da
hereditariedade humana’. Suas concepções eugênicas sobre o melhoramento racial
se associaram intimamente às discussões sobre evolução, seleção natural e
social, progresso e degeneração, conceitos fundamentais que constituíram os
ideários científicos e sociais no final do século XIX” (Souza, 2019, p.29).
Por
uma história interdisciplinar da(com) ciência no Ensino Médio
Destarte, desde o fim do século XIX, esforços
foram congregados em aplicar uma perspectiva de acolhimento ao corpo científico
do raciocínio acerca dos preceitos raciais. O fato é que, ao relacionar um tipo
de argumentação evocativa interdisciplinar da raça vista do prisma de vários
campos do saber acadêmico, sua amplitude passa a ser significativa, mais completa
e complexa para estudo variado epistêmico. Atitude que passa a exigir uma
abrangência maior no tratar de raça e racismo no ambiente escolar, de modo que
seja possível criar intersecções nas áreas do saber acadêmico. Visto pela
amplitude da discussão racial, a mesma pode ser tomada de distintas vertentes,
a que propomos aqui é a partir da história da ciência, e ainda, observar como a
raça passou a ser categorizada por diversas instâncias, sendo elas políticas,
sociais e filosóficas. Roberto de Andrade Martins, físico, filósofo e
historiador da ciência, vai apontar no artigo Que Tipo de História da Ciência
Esperamos ter nas Próximas Décadas? (2000) que:
“[...] Os historiadores de cem anos atrás
procuravam encontrar no passado as fontes do conhecimento científico recente,
sem se interessar muito por aquilo que havia sido abandonado pela corrente
científica ‘vitoriosa’, com o passar do tempo. [...] A História da Ciência era
descrita como uma evolução conceitual totalmente independente do contexto histórico
mais amplo, não se estabelecendo nenhuma correlação entre as transformações
científicas e as mudanças religiosas, culturais, econômicas, políticas, sociais
etc. [...] Prevalecia uma visão ingênua sobre a natureza da própria Ciência,
que era considerada como um conhecimento ‘verdadeiro’, baseado em observações e
experimentos. Nos relatos históricos era comum encontrarem-se descrições de
como os ‘grandes cientistas’ haviam provado isto ou aquilo. Atualmente, a
historiografia da Ciência é totalmente diferente. Ela é praticamente o oposto
de tudo o que foi descrito acima” (Martins, 2000, p. 40).
O pressuposto deste autor é considerar que no
início do século XX, surgiram os primeiros esforços no sentido de
institucionalizar a história da ciência, época similar à que a raça é “adotada”
e trabalhada pela ciência como forma de melhoramento do ser humano. Ao examinar
a pauta proposta, o que emerge é um campo de estudo vasto, que abriga olhares
históricos sob prisma biológico-social. É notável o tratamento teórico dado que
dirige-se a interpretar o crescimento epistêmico. É válido salientar que,
torna-se indispensável o estabelecimento dos pressupostos científicos aliados
ao prisma social-educacional, especialmente no tratar raça-racismo, posto que,
o engajamento em torno da questão interdisciplinar proposta nesse texto também
está intimamente presente na própria constituição epistêmica da história da
ciência, à luz da sociologia, filosofia e antropologia, áreas que têm
contribuído para a desmistificação da ciência como “um processo de grandes
descobertas de grandes gênios que pairam acima da capacidade dos pobres
mortais” (Alfonso-Goldfarb, 2004, p.14).
Conforme reforçado pela historiadora Ana
Maria Alfonso-Goldfarb(2004), é nesse entroncamento múltiplo-teórico, que
implica, é claro, o resgate de uma perspectiva que busque evocar o sentido
amplo da ciência, tida até mesmo em seu conceito nomenclado. Outrossim,
estudá-la prima por envolver sua resolução complexa e histórica. Faz-se mister
sintetizar a plausibilidade e a existência da “chama” interdisciplinar na
história da ciência atual, buscando aplicá-la com mais ênfase também nas
ciências humanas e sociais nas disciplinas escolares, em especial, no tocar ao
tema raça e do racismo intrínseco, até mesmo como forma de enfrentamento e
debate do mesmo, exposto que a ciência está atrelada ao seu contexto
histórico.
Destarte, feita a breve contextualização do
levante da raça como conceito biopolítico e da ciência enquanto construção
histórica, resta-nos apresentar de quais formas esses conceitos (raça-ciência)
foram, podem e devem ser usados instrumentalmente para o ensino, numa
perspectiva ampla, que contemple a história, logicamente, a biologia, a
filosofia e a sociologia no envolver da (re)produção do racismo científico. Em
Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências intitulada A história da ciência
nos livros didáticos de química do PNLEM 2007 (2009), o químico Paulo Henrique
Oliveira Vidal argumenta que:
“[…] a história da ciência, da maneira como é
apresentada nos livros didáticos, não contribui para que sejam atingidos os
objetivos educacionais preconizados por diversos documentos, entre eles o
próprio edital do PNLEM [Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino
Médio]. Os livros necessitariam incorporar, em seu discurso relativo à história
da ciência, formas que favorecessem a compreensão da ciência como um
empreendimento humano e coletivo, sujeito a críticas, e que interage com o meio
social. A abordagem de determinados episódios da história com maior riqueza de
detalhes, através de estudos de caso que possibilitassem discussões mais
profundas, seria mais profícua que a simples menção a um grande número de
personagens, fatos e ideias […]” (Vidal, 2009, p. 6).
Assim,
no mesmo diálogo, o físico e educador Nelson De Luca Pretto, em A Ciência nos
livros didáticos(1985), pensando a ineficiência do livro didático em trabalhar
a ciência numa abordagem histórica mais próxima da realidade do aluno, em seu
descontentamento, pontua que: “A apresentação da ciência é absolutamente
a-histórica. Sem referência a seu processo de criação e muito menos ao contexto
em que foi criada. E, o que é pior, na tentativa de suprir esta lacuna passa
uma visão da História da Ciência como se fosse, como já dizíamos, um armazém,
um depósito onde se guardam as vidas dos cientistas, seus feitos e suas obras”
(Pretto, 1985, p. 77).
Como bem colocam Paulo Vidal (2009) e Nelson
De Luca Pretto (1985) respectivamente, é no bojo desse raciocínio que a
história da ciência chega nos bancos escolares como imprescindível ao seu
estudo, destarte como complementa Allen George Debus (1948-1998), historiador
norte-americano da ciência, que em artigo publicado em 1971 no Journal of
Chemical Education, denominado The relationship of science-history to the history
of science: “Acredito que seja importante talvez essencial para um estudante
compreender o papel da ciência em nosso mundo e acredito que a melhor maneira
de se fazer isso é através da história. Este é um recurso precioso para os
estudantes entenderem os fatores que afetam a mudança de visão do homem a
respeito da natureza [...]” (Debus, 1971, p. 804).
Paralelos estabelecidos por Debus (1971)
partem a considerar o avanço científico sob ótica didática-historiográfica, de
modo que surge a indagação: Como é possível dialogar ciência, raça e racismo
numa abordagem ampla e didática (nos)dos processos histórico-pedagógicos ?, a
resposta poderia ser: promovendo tecer analogias entre a História e diversos
campos de conhecimento, como biologia , filosofia e a sociologia, baseando o
ensino e o trabalhar raça e racismo pautados na interdisciplinaridade e
complementariedade. É nesse transpassar, também, que a historiadora Maria Lúcia
Castagna Wortmann em artigo intitulado É possível articular a epistemologia, a
história da ciência e a didática no ensino científico? (1996), vai direcionar o
raciocínio que ao relacionar Epistemologia, História, Filosofia e Ciência ao
ensino, tornam-se mais frutíferas e promissores no estabelecimento de temas,
tais como raça, apostando no estreitamento de relações e amplitude de
aprendizagem (Wortman, 1996).
Destarte, os esforços aplicados aqui estão
congregados em apresentar uma perspectiva de acolhimento ao corpo científico do
raciocínio acerca dos preceitos raciais. O fato é que ao relacionar um tipo de
argumentação evocativa interdisciplinar da raça vista do prisma de vários
campos do saber acadêmico, sua amplitude de ensino passa a ser significativa,
mais completa. Atitude que passa a exigir do livro didático e do professor, uma
abrangência maior no tratar de raça e racismo, de modo que seja possível criar
intersecções nas áreas do saber acadêmico. Visto pela abrangência da discussão
racial, a mesma pode ser tomada de distintas vertentes, a que propomos aqui é a
partir da história da ciência, e ainda, observar como a raça passou a ser
categorizada por diversas instâncias, sendo elas políticas, sociais e
filosóficas.
Considerações
Finais
Á guisa de conclusão, partindo da constatação
de que a concepção de humano pode e deve ser histórico-social. Pelo argumento
exposto no decorrer do artigo, é notória a força direcionada ao abranger da
história da ciência no ensino das disciplinas de história, biologia e
sociologia no envolver do conceito de raça e sua ligação com identidade, etnia
e no trabalho acerca da formação e enfrentamento do racismo. Embora em campos
distintos, não se pede aqui para esquecer os limites teóricos de cada
disciplina, mas sim, promover a reunião delas em torno de uma abrangência mais
completa acerca do entendimento da raça e das feições do racismo moderno. Por
fim, resta pontuar que, a história da ciência pode muito contribuir para uma
história disciplinar escolar plural e rica, oferecendo perspectivas mais amplas
que se relacionem ao tema trabalhado.
Referências
Fernando Tadeu Germinatti é mestrando em
história pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Atualmente é
bolsista Demanda Social da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES).
ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria. O que é história
da ciência. São Paulo:
Brasiliense, 2004
DEBUS, A. G. The
relationship of science-history to the history of science. Journal of
Chemical Education, Easton, v. 48, n. 12, p. 804-805, 1971.
FOUCAULT, Michel. Em
defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999 _____. A arqueologia do
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_____. História da sexualidade 1: a vontade
de saber. Tradução de Maria Thereza da costa Albuquerque e J.A Guilhon
Albuquerque. Rio de Janeiro; São Paulo: Paz e Terra, 2017.
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SOUZA, Vanderlei S. de. Renato Kehl e a
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WORTMAN, M. L. C. É possível articular a
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VIDAL, P. H. O. A história da ciência nos
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Ensino de Ciências) Programa Interunidades em Ensino de Ciências, Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2009.
Fernando, Parabéns por sua exposição!
ResponderExcluirA interdisciplinaridade na composição curricular é de grande importância. A história mesclando-se não apenas em sua metodologia com outras ciências, mas a aprimorado nas salas de aula, colocaríamos em andamento não apenas uma união dessas ciências para o conhecimento, mas enquanto maior formação de um cidadão e quebraria estigmas ainda presentes em nossa sociedade. Por que a aplicação da interdisciplinariedade é tão difícil? A história interliga-se com mais facilidade com outras ciências, mas por que as outras resistem? Seria os apontamentos por metodologia?
Débora de Queiroz Moreira
Boa noite, Débora.
ResponderExcluirAgradeço sua leitura, compreendo que a questão envolva o ensino Universitário, desde as licenciaturas, ir pregando o ensino interdisciplinar, tentar incorporar os ensinamentos de cada área.
Grato.
Fernando Tadeu Germinatti.
Ou seja, quanto antes houver integração entre as diferentes ciências mais fácil será sua aplicação metodológica e teórica. É claro que a resistência enfrentada dentro das próprias licenciaturas ainda é forte, mas creio que menos do que era em 2010, ou antes, por exemplo. Eu tive a intenção justamente de apresentar uma visão ampla que pode ser apropriada por diferentes ciências e acredito que muitos outros temas podem ter espaço para serem trabalhadas de forma complexa e mais completa possível,
ResponderExcluirFernando Tadeu Germinatti.