Jailton Santos Silva e Valeria Trindade Algayer


OS CONGADEIROS AO SUL DO BRASIL


O presente texto tem por finalidade contribuir para valorização da História de povos negros que vieram para o Brasil, trazidos pelos portugueses ainda em seu processo de formação de mão-de-obra escrava. Assim como, conhecer as formas de resistências, mais precisamente, no Rio Grande do Sul, que levaram a criação de quilombos, grupos Maçambiqueiros e Congadas, como forma de praticar seus rituais adaptados ao catolicismo. Michel (1982) coloca que a história através de suas tendências, permite uma “relação do historiador com o vivido, quer dizer, a possibilidade de fazer reviver ou de “ressuscitar” um passado (...) restaurar um esquecimento e encontrar os homens através dos traços que eles deixaram” [MICHEL, 1982, P. 46].

Para atender o objetivo da pesquisa, utilizou-se a pesquisa bibliográfica que, consiste em um estudo de materiais já elaborados, como artigos, livros, teses, documentos, dissertações e outros. Com isso, buscou-se compreender os desafios enfrentados pelos povos que chegaram ao Brasil, destinados a servir como mão-de-obra escrava a Coroa Portuguesa. Porém, mesmo enfrentando os atos de violência física e psicológica, sofrendo todo tipo de discriminação por causa de sua origem, lutaram para que sua cultura permanecesse viva e, ao passar dos anos, tornando-se um patrimônio da cultura afro-brasileiro.

Nota-se as formas utilizadas pelos negros escravos e libertos em uma comunidade conhecida originalmente por irmandades, desenvolvidas no seio do catolicismo colonial. Para que suas tradições permanecessem vivas desde o final do século XIX, no Rio Grande do Sul e em outras regiões do Brasil, até os dias atuais. Adaptando assim, seus rituais ao catolicismo para que pudessem praticar de forma livre seus cultos religiosos em Maçambique e Congadas de Morro Alto, em Osório.

Compreende-se que, por toda região do Brasil existe as Congadas, grupos de negros que se uniram para formar quilombos ou irmandades para prática do catolicismo popular brasileiro, ou seja, afro-brasileiro. Assim, pessoas que provieram da África para ocupação da região Brasileira e escravização, foram espalhadas por diversas partes do continente, desse modo, os negros tiveram contato com diversos grupos distintos de sua cultura original, africana, como os portugueses que já estavam no Brasil, eles tiveram que se adaptar a cultura europeia, assim como as condições políticas, econômicas e sociais. Portanto, sendo necessária a transformação simbólica de sua originalidade com cada grupo ao longo do tempo no Brasil.

Por conseguinte, o texto segue estruturado da seguinte forma: com um breve parágrafo sobre uma rede de Congadas ao Sul do Brasil; Sotaques congadeiros de norte a sul; Maçambiqueiros do Morro Alto, em Osório, metodologia e, por fim, considerações finais.


Resultados e discussão
-Rede de Congadas ao Sul do Brasil

Os grupos de Congadas, Maçambiques, Quicumbis e Ensaios de Promessas, não se submeteram as práticas culturais do dominador, de modo que os negros escravizados lutaram bravamente em defesa de sua cultura étnica. Devido à resistência negra, inúmeras negociações entre escravos e seus dominadores, alcançaram dessa forma, “permissões” para o desenvolvimento de cultos religiosos, logicamente, com adaptações. Nestor (1982) coloca que as "comunidades tradicionais (...) oferecem diante da situação de dominação as suas maneiras de se adaptarem, resistirem ou encontrarem um lugar para sobreviver” [NESTOR, 1982, p. 13].

No século XVIII, como forma de adaptação na cultura africana, a igreja católica lança os santos negros São Benedito, Santa Efigênia e São Elesbão, de forma explícita de catequizar os grupos e como forma de controle social sobre os negros aprisionados pelo sistema escravocrata. Essa seria a forma que interessava tanto Portugal quanto a igreja católica, pois, acreditavam que os negros de grupos linguísticos diferentes não poderiam ficar jogados ao nada, mesmo que fossem escravos, eles teriam de ser catequizados. Lembrando, que a permissão para acontecer a escravidão foi algo que a igreja católica e Portugal aceitavam e defendiam, colocando assim, os negros como uma raça inferior ao homem branco, Roger Bastide (1989) comenta que:

“Aceitam-se os costumes africanos que podem adaptar-se ao catolicismo, bem entendido os que são reinterpretados e recebem novo significado. É o caso, por exemplo, das realezas nacionais ou das chefias tribais. A tradição africana da sucessão hereditária dos reis é substituída nas confrarias pelo sistema eletivo. Os reis das confrarias passam a ser eleitos pelos seus membros; isso possibilita maior obediência de seus súditos e permite-lhes servir como intermediários entre os senhores brancos e seus escravos, constituindo desse modo, canais de controle do branco sobre a massa das pessoas de cor”. [BASTIDE, 1989, p. 78].

As práticas religiosas começaram a ocorrer com permissão dos dominares, porém, foram incluídas coroações de Reis e Rainhas, assim como a utilização de instrumentos de percussão para o cortejo de suas músicas e danças, celebrando assim, aos santos do catolicismo.

Percebe-se que os senhores em conjunto com a igreja católica, reproduziram a mesma forma de catequização utilizada para catequizar os povos indígenas, de forma hipócrita davam a liberdade de praticar os cultos originários, mas, com objetivo de destruir valores e crenças forçando a implementação da religião católica.

De fato, o projeto de sincretismo católico teve por finalidade adulterar as religiões africanas e de aproximar o máximo possível com a religião europeia. Pode-se considerar as Congadas como uma forma de resistência negra para manter sua cultura original viva, mesmo que adaptada para o catolicismo, dessa forma, o catolicismo negro foi uma sobrevivência da luta étnica e conservação de seus valores nativos.

Elisa (2003), por exemplo, considera que raça pode ser mais aceita que etnia: “assim, os grupos humanos designados pelo termo “raça” são mais inclusivos, remetendo em geral a uma origem geográfica de ascendência (África, Ásia, Europa, Américas) o que implica numa trajetória histórica, matriz cultural e vida social”. [ELISA, 2003, p. 48].

Vale ressaltar, que alguns negros reagiram bem aos controles da igreja católica, não combateram o preconceito e o racismo com atos violentos, como foi o caso da revolta dos malês na Bahia, a forma de resistência escrava no final do século XIX, em Pelotas, Sul do Brasil, foi pela aceitação da devoção aos santos católicos e que ao passar do tempo, puderam coroar e proteger seus Reis, assim como bater tambor, utilizar suas músicas e danças corporais de forma livre nas ruas.

Os negros escravos e libertos foram ganhando espaço através de sua voz, suas formas de movimentos sociais quando começam a praticar seus atos religiosos nos dias das festas carnavalescas, tornando viva a manutenção cultural, étnica, sua identidade, memória e tradições. Tudo isso só foi possível graças a união de todos e a solidariedade. Onde, Certeau, Giard e Mayol (1996), afirmam que:

“A oralidade constitui também o espaço essencial da comunidade. Numa sociedade não existe comunicação sem oralidade, mesmo quando esta sociedade dá grande espaço à escrita para a memorização da tradição ou para a circulação do saber. O intercâmbio ou comunicação social exige uma correlação de gestos e de corpos, uma presença das vozes e dos acentos marcados pela inspiração e pelas paixões, toda uma hierarquia de informações complementares, necessárias para interpretar uma mensagem além do simples enunciado - rituais de mensagem e de saudação, registros de expressão escolhidos, nuanças acrescentadas pela entonação e pelos movimentos do rosto. É-lhe necessário aquele timbre da voz que identifica e individualiza o locutor, e aquele tipo de laço visceral, fundador, entre o som, o sentido e o corpo” [CERTEAU, 1996, p. 336-337].

Após muita luta e resistência dos negros para que suas religiões permanecessem vivas,  o novo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), na metade do século XX, trouxe de certa forma, um retrocesso na cultura afro-brasileira e em suas práticas religiosas, já que os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) não permitiam a participação de negros, além de não considerar as tradições africanas como um elemento ativo da cultura gaúcha.

No entanto, os traços da exclusão, do preconceito, do racismo e da intolerância religiosa, ainda é um fator que permanece na sociedade Brasileira quando se remete às tradições Africanas, ‘muitos acreditam que apenas os brancos são os melhores’, infelizmente não são poucos os pensam assim. Não podemos ignorar que a resistência negra foi importante e é para o meio político, econômico, social e, para formação cultural do Brasil desde os princípios até os dias atuais, um ato de luta e conquista por liberdade.  Analisa-se que, “um sistema de significações diante o qual necessariamente (..) uma dada ordem social é comunicada, reproduzida, vivenciada e estudada” [RAYMOND, 1992, p. 13].

-Maçambiqueiros do Morro Alto, em Osório
A comunidade dos maçambiqueiros de Osório, hoje conhecida como remanescente de quilombos, foi um local que as terras foram ficando de herdeiros para os parentes daqueles que nasciam lá e assim iam passando de geração em geração. A formação do quilombo se deu a partir do período da produção do charque devido à utilização da mão de obra escrava no Sul e centro do Rio Grande do Sul, levando assim a ocupação do Morro Alto e parte da região que hoje é a cidade de Osório. Os negros escravizados chegaram pela costa das atuais cidades de Tramandaí e Capão da Canoa, para trabalharem especialmente nas lavouras de cana-de-açúcar e mandioca, onde, logo iam para os engenhos.

As terras de Morro Alto eram fruto de uma doação de 24 ex-escravos mencionados na declaração de Rosa Osório Marques, 1888, deixando assim que as terras fossem passadas de geração em geração com base na tradição de enterrar o “umbigo” do recém-nascidos na porta de casa, para que as terras fossem transmitidas para seus filhos e netos. Tendo como finalidade a permanência de seu filho na terra ocupada pelos seus antepassados ou perto delas.

Sabe-se que estes não seriam um dos melhores métodos de assegurar as terras, pois, essa forma pacífica de transferências não era protegida pela lei, com isso, devido as intervenções privadas e públicas, perderam grande parte das terras quilombolas para empresas como usina de álcool, construção de BRs, pedreiras e outras interessadas em destruir os laços ancestrais, de parentesco e memória em prol da transformação e do progresso.

As empresas começaram a se instalar na cidade de forma desonesta, aproveitando da ignorância daquelas pessoas que viviam lá, sem acesso à informação, sem saber o porquê daquelas pedreiras ali explorando e destruindo o lugar conquistado no período de abolição. Com toda essa pressão e invasão das pedreiras em Morro Alto, os moradores tiveram que abandonar suas terras para que pedras não caíssem em cima deles. Até os anos de 1970, muitos maçambiqueiros ocupavam a zona rural de Morro Alto, porém, tiveram que sair para outros lugares próximos como Osório, Capão da Canoa, Tramandaí e outras cidades, em busca de melhorias.

Depois de várias interrupções pela igreja católica, os Maçambiques passaram a ser um símbolo devido seus movimentos em Morro Alto pela liberdade de sua religiosidade e sua identidade quilombola, por vez, hoje são considerados herdeiros do Maçambique ancestral. Assim como, contribuíram para fundação da Associação para preservação da memória e identidade dos grupos étnicos raciais, também, um outro símbolo que podemos considerar importante na tradição afro-religiosa é a comemoração da festa de Nossa Senhora do Rosário, em Osório, até os dias de hoje, como coloca Corrêa (1977):

“As festas de N. S.a [sic] do Rosário, por exemplo, sempre tiveram maciça participação do elemento negro. Em Porto Alegre, realizadas primeiramente na Praça da Matriz, foram depois proibidas devido aos bailados que, conforme Hasslocher Mazeron (Notas para a História de Porto Alegre”, P. Alegre, Globo, 1928) eram realizadas por gente de várias nações africanas; dentro da igreja, inclusive, acompanhados “pelo ruído ensurdecedor de tambores, marimbas, orocungos e cauzás [sic]” [CORRÊA, 1977a, p. 9]. 

Considerações finais
Pensar em uma conclusão que envolve tradição, cultura, memória, história e identidade não é uma missão fácil. Porém, chegou-se ao resultado do quanto a luta e a resistência desse povo para valorização de sua origem é importante para a História do Brasil, história essa, pouco contada em sala de aula. Mostraram-se capazes de vencer as ordens da Coroa Portuguesa, resistindo a intolerância religiosa, ao preconceito e ao racismo, lutaram para sobreviver e manter sua cultura e práticas religiosas presentes até os dias atuais.

Sabe-se que a comemoração da festa de Nossa Senhora do Rosário, uma tradição presente em todo território brasileiro, em Osório é comemorada por negros devotos à Nossa Senhora do Rosário que, por meio de cantos, tambores e danças, pagam promessas pelo que foi concedido, pela crença deles, graças à santa. Isso mostra a importância de um patrimônio cultural, presente em Osório e a forma de resistência por sua liberdade e a quebra da intolerância religiosa, que ainda é presente, porém, que ao longo dos anos as lutas persistem com a intenção de mostrar que todos/as são iguais e que acima de tudo está o respeito pelo outro. Dessa forma, não pode ignorar que o racismo e o preconceito ainda são vistos na realidade brasileira, Dean (1976) entende que “a abolição deflagrou o racismo latente no sistema escravista, mas obscurecido pelo mesmo” [DEAN, 1976, p. 148].

Referências
Jailton Santos Silva, discente de Licenciatura em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Campus São Borja –RS.
Valeria Trindade Algayer, discente de Licenciatura em Pedagogia (EAD) pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - Campus Jaguarão –RS.

CANCLINI, Nestor Garcia. As culturas populares no capitalismo. São Paulo. Brasiliense, 1982. [livro]
CERTEAU, Michel de. Primeira parte: as produções do lugar. In: A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. [livro]
CERTEAU, Michel de; GIARD, Luce; MAYOL, Pierre.  A invenção do cotidiano: 2. Morar, cozinhar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. [livro]
DEAN, Warren.  Rio Claro: um sistema brasileiro de lavoura. 1820-1920. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977 [1976], p. 148. [livro]
GIL, Antonio Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. – 6. ed. – São Paulo: Atlas, 2008. [livro]
NASCIMENTO, Elisa Larkin. O sortilégio da cor: identidade, raça e gênero no Brasil. São Paulo: Summus, 2003. [livro]
PRASS, Luciana. Maçambiques, quicumbis e ensaios de promessa: musicalidades quilombolas do sul do Brasil / Luciana Prass. – Porto Alegre: Sulina, 2013. [livro]
WILLIANS, Raymond. Cultura. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 3ª Ed. 2008. [livro]

6 comentários:

  1. Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo texto. Em seus estudos, vocés se depararam com menções sobre os calundus no sul do Brasil?
    Tainá Guanini de Oliveira

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Olá. Tainá!
      O termo 'calundu' foi utilizado até o final do século XVIII, como forma de definir as práticas religiosas de origem africana, mais tarde, sendo substituída por candomblé. Termo utilizado e conhecido até os dias atuais, no entanto, nas bibliografias estudadas não aparece o termo calundu, e sim, com o termo candomblé, prática religiosa praticadas em diversos Estados Brasileiro.

      Jailton Santos Silva

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    3. Oi Tainá!
      Como o colega falou, não encontramos nas bibliografias o termo calundu, mas está aí uma nova idéia de artigo, conhecer nossas raízes étnicas por outra visão, sobre o ponto de vista religioso, cerimônias religiosas que incluíam, não somente negros, mas também brancos, trazendo uma mistura bastante produtiva, que deu origem a muitas das divindades do candomblé e da religião católica.
      Att. Valéria Cristina Trindade Algayer

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  2. Olá, boa noite.

    Jailton, como foi bom ler seu texto, a quanto tempo não lia nada sobre essas manifestações folclóricas, participar desse simpósio já valeu só por ter lido seu artigo.
    É como você escreveu: "Porém, chegou-se ao resultado do quanto a luta e a resistência desse povo para valorização de sua origem é importante para a História do Brasil, história essa, pouco contada em sala de aula".
    Bem isso, quanto foi importante a vinda dos africanos para a nossa formação e o quanto sua história é omitida em sala de aula.
    Na sua opinião, o que precisamos mudar na educação para melhorar esse quadro?
    Depende do quem, dos professores, dos livros didáticos, do método pedagógico vigente, como é isso?
    Apesar de estudar História, é possível que eu nunca trabalhe na área da educação, por isso tenho muitas dúvidas sobre como funciona todo esse mecanismo educacional.

    At.te
    Sérgio Aparecido Lansa

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    1. Olá, Sérgio Aparecido Lansa! Obrigado pelas perguntas e pelos elogios!
      Os educadores precisam trabalhar com novas metodologias para prenderem a atenção dos alunos (as) em sala/aula, é fundamental que deixe de utilizar o livro didático como único instrumento de ensino, é necessário que adote métodos com o ensino pela pesquisa, assim como, por meio de jogos, teatros, danças e outros que possibilite aos educandos aprenderem o conteúdo, de modo que se tornem críticos na sociedade e que os mesmo tenham prazer em estar na escola. Novas práticas pedagógicas devem ser pensadas de acordo com a realidade e o cotidiano dos alunos (as). É importante, também, valorizar as experiências de cada um, assim como ser aproveitadas para serem discutidas em sala de aula, pois o papel da escola é fundamental na formação do sujeito e em sua transformação social.
      Então, cabe aos professores/as e futuros educadores lutar para vencer as dificuldades que existem dentro da escola, assim como criar práticas pedagógicas para que os alunos (as) se sintam livres dentro da sala de aula. Trabalhar com outras metodologias que envolva os alunos (as) e que os motivem a participar da aula com novas ideias, de tal forma que exista troca de conhecimento, contribuições, diálogos e que cada um respeite a diferença do outro. Esses valores não podem ser ignorados por ambas as partes, pois a escola deve permitir relações harmônicas para que os alunos (as) desenvolvam seus pensamentos crítico na sociedade da qual faz parte.
      Ainda, acredito que o sistema Político e Educacional Brasileiro precisam passar por uma reforma ética e moral, pois, só assim será possível resolver os problemas existentes na sociedade atual. Assim como, a valorização do corpo docente é essencial para que todos/as obtenham bons resultados através da educação e do sistema de ensino.

      Jailton Santos Silva

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